sábado, 14 de julho de 2012

Passeio na ilha de BÜYÜKADA

Naquele dia acordei bem cedinho. Iriamos visitar a ilha BÜYÜKADA. São 3 horas de barco entre a ida e a volta. Tomei meu café e fui espiar o pessoal tomando banho na piscina do nosso hotel que fica na beira do Bósforo. Fazia frio! Tem que ter muita coragem! Pena que uma sujeira entrou na minha máquina. As fotos ficaram meio manchadas!










Que bela visão. Que sensação! Eu sozinha frente ao Bósforo! Eu em Istambul numa bela manhã de primavera...
 









Aqui um dos vendedores ambulantes que circulavam pelo barco. Este vendia uma rosca tradicional que é coberta com gergelim. Havia uma velha senhora vendendo camisolas bem baratas. Vi também um vendedor-palhaço. Fazia rir todo mundo. Fazia mímicas, contorcionava-se, era brincalhão, pedia aplausos. Um verdadeiro show-man. Ele oferecia todo tipo de mercadoria: bengalas, guarda-chuvas e até um aparelhinho que tira suco das laranjas sem precisar descascá-las!

Havia muitas gaivotas seguindo o barco. Todos os passageiros se divertiam: lançavam pão e as aves abocanhavam os pedaços no ar!
Uma pousou na lona bem acima das nossas cabeças...










 

Subimos numa velha carruagem e percorremos a ilha toda. Vimos muitos cavalos soltos e passamos por muitos haras. Em toda parte, havia no ar um cheiro forte de urina dos animais...
Um vendedor de coroas de flores feitas de tecido. É uma moda local. Notei muitas meninas e moças usando coroas assim. Vi jovens usando por cima dos veus que cobrem os cabelos ...
Mais coroas oferecidas ....

Todas as casas da ilha são de madeira. A maioria é do século XIX. Praticamente todas têm um olho azul de vidro (NAZAR) pendurado acima da porta para proteger os seus habitantes do mau-olhado. Não passam carros, só as carruagens são permitidas.
Este menino fabrica e vende coroas feitas com flores naturais. O tradutor me explicou que essas coroas eram feitas antigamente pelos namorados que não tinham muito dinheiro para comprar um anel. Ofereciam essas coroas para as suas amadas...


Decidimos almoçar num dos pequenos restaurantes que ficam a beira mar.












Um senhor parou na nossa mesa e nos ofereceu amêndoas frescas...

Um garçom trouxe os melhores MEZZES (tapas árabes) que eu já comi durante toda a viagem. Uma delicia. Ele depositou a bandeja e escolhemos os nossos pratos.
Um doce muito estranho, porem muito delicioso. É feito a base de queijo e macarrão frito! Chama-se KUNEFE.
 
Já eram cinco horas da tarde quando voltamos para Istambul. Como íamos viajar no dia seguinte, não dava para programar muitas coisas. Eu tinha planejado conhecer um pequeno parque onde existem charmosos pavilhões do século XIX.
 
O parque é pequeno e fica bem no meio de uma área urbana com prédios altos e uma pista circundando o lugar, lotada de carros. Havia animais soltos como um coelho, por exemplo, perseguido por varias crianças pequenas todas encantadas pelo animal. Já a criançola que eu sou perseguiu este lindo pavão. Ele fugia de mim, mas, cansado, parou um tempo para me deixar tirar essa foto...
Mais um dos pavilhões espalhados pelo parque...que se chama D´IHLAMUR que quer dizer TÍLIA.
Havia um pouco lago perto do qual vi pessoas lendo um livro ou apreciando a paisagem. O tradutor que nos acompanhou nem conhecia o lugar. Fico muito satisfeito e falou que ia voltar qualquer dia...















Havia muitos pés de Magnólia e de outras árvores floridas. O parque é um encanto mesmo. Paramos para tomar um chá de tília.










Voltamos ao nosso hotel onde jantamos cedo para poder nos preparar para a viagem de volta. Aqui um dos salões da parte restaurante...
Aqui o nosso quarto, com vista para o Bósforo! A Àsia bem na nossa frente! Uma maravilha!
A volta foi meio complicada. Por causa de uma informação mal repassada, perdemos o nosso vôo. Só tinha um no dia seguinte. Tivemos que voltar ao hotel. No caminho, o nosso taxi bateu em outro carro! Foi só um grande susto! No dia seguinte, embarcamos mas o avião ficou preso 2 horas na pista. Ao chegar em Lisboa, tivemos que correr para pegar a nossa conexão. Só que as 3 malas não subiram no avião! Uma delas continha os 2 tapetes comprados! Chegamos no Domingo e as 3 malas chegaram... na quinta! Nessa danação toda, esqueci a minha câmera fotográfica no quarto do hotel! Graças a Deus a camareira achou e a máquina me foi enviada via correios! Se não me engano, passou por Madrid, Frankfurt, São Paulo até chegar no meu estado no nordeste!

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