Na tarde do
terceiro dia, continuamos andando para sentir a cidade. Era ainda cedo para
visitar os museus. Queríamos curtir somente o momento. Havia poucos turistas e
como era inicio de primavera, o calor não era muito forte ainda (durante o verão,
eu soube que é insuportável). Passear sem rumo definido, sem obrigação, tornou se uma fonte de grande
prazer. Falando em calor, vi um jovem usando uma camiseta com esta frase
imprimida no peito: E =mc² - España =muy calor². Durante as grandes
temperaturas, nada melhor do que se abrigar à sombra de um pátio. Vejam como
esse é convidativo!
Detalhes
dos azulejos na entrada do belo pátio.
Para matar
a sede e descansar os pés, paramos em vários barzinhos como este. Nunca bebi
tanta água. O meu marido sempre pedia um zumo
de melocotón (suco de pêssego).
Uma bela
fachada pintada em tom de amarelo ocre. Amarelo solar.
Mais uma paradinha
e mais um suco de pêssego debaixo das laranjeiras carregadas de frutas pesadas.
E para
terminar a noite, nada melhor do que o clássico e belíssimo restaurante Engaña Oriza
situado num prédio que data de 1926. Jantamos no charmoso jardim de inverno,
mas infelizmente, lamento muito, as poucas fotos que eu tirei ficaram cor de
rosa! Só vou postar as ostras que me foram servidas. Acho que foram as melhores
que eu já comi na minha vida! Só havia um detalhe que me incomodou muito: o fundo sonoro não combinava
nem um pouco com o lugar. Programação: Harry Connick Jr e Frank Sinatra! Em New
York, concordo, mas em Sevilha, é crime!
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