domingo, 29 de janeiro de 2012

Casa de Pilatos

Depois do primeiro passeio pela manha, fomos almoçar uma salada na plaza Nueva e depois fomos para a casa de Pilatos. Não falei que havia quase ninguém visitando o palácio Lebrija? Mesma coisa para a casa de Pilatos (palácio de san Andrés). É verdade que éramos em março e o pessoal chega para o desfile das irmandades que acontece na época da Páscoa, em abril.  Aqui foto do detalhe da pedra rendada.
 
Deve-se também pelo fato que os turistas procuram os lugares mais batidos, mais comuns. Em Veneza, fui conhecer lugares absurdamente vazios, enquanto todo mundo se concentra na Praça San Marcos. Como se Veneza fosse somente esta praça. Aqui, foto de uma casa vizinha, vista a partir do precioso jardim.
Mesma coisa para Sevilha. Tem lugares impressionantemente belos como esta casa, por exemplo, que mistura três estilos: o gótico, o renascentista e o mudejar. Parte da família ducal Medinaceli vive ainda neste lugar. A origem do seu nome é a seguinte: de volta de Jerusalém, Dom Fadrique instaurou um caminho da cruz entre o seu palácio e a igreja Cruz del Campo. O caminho percorrido seria o mesmo que separava a casa de Pôncio Pilatos do monte de Gólgota.
Aqui o famoso amarelo sol, que sempre reencontro, dividindo espaço com antenas parabólicas...
 
O pátio interno é belíssimo e possui uma fonte central. Podemos ver uma estatua grega representando Atena. Data de 500 anos antes do Cristo!
Tudo é delicado e exageradamente decorado. Fico admirativa diante desta obra, tantos detalhes nas paredes, nas portas, nos tetos, nos moveis. Naqueles tempos, não havia TV, radio, internet, shows, shopping Center, cinema. O pessoal vivia ocupando as mãos e as mentes.
Sou fascinada por esses terraços. Quem mora ali? Qual é a realidade da dona da casa. Nem sabe que a sua moradia esta sendo observada e fotografada por uma francesa que mora no Brasil.
Os jardins são espetaculares. Havia uma equipe de jardineiros trabalhando. A mistura de cheiros de plantas era inebriante. Não havia barulhos urbanos, só escutávamos o murmúrio das fontes
    

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