domingo, 29 de janeiro de 2012

visitando o Palácio de Lebrija

No quarto dia, saímos bem cedo para visitar o palácio Lebrija situado numa pequena rua não muito longe do nosso hotel. Não foi fácil achá-lo, passamos na frente dele duas vezes sem notá-lo. Perguntamos onde ficava, ninguém sabia dizer ou o pessoal nos enviava para outro lugar. Meu marido impaciente queria desistir, mas insisti e no final o encontramos. Seria uma tremenda pena se a gente tivesse perdido a visita. O lugar é excepcional. É uma residência privada que data do século XV de estilo mudejar.

 
Sei que não havia multidões de turistas na cidade (chegam a partir de abril), mas mesmo assim, fiquei impressionada pela pouca quantidade de visitantes. Quando chegamos, só havia nos dois. Aos poucos foram aparecendo poucas pessoas. A guia que ia nos levar até um dos andares superiores esperou um pouco para ver se juntava mais gente. O legal disso tudo, foi que eu pude tirar fotos sem ter que esperar as pessoas sairem dos lugares que desejei fotografar.
 
Amei esses ferros decorativos super trabalhados. Não descobri para que sirvam. Se alguém souber, adoraria ler um comentário explicando.
 



A casa foi comprada em 1900 pela condessa de Lebrija. Ela reformou o edifico durante uns treze anos. Apaixonada por arqueologia, ela comprou uns mosaicos romanos (300 a.C.) de coleções particulares. Os mosaicos foram remontados peça por peça no piso do palácio.
 
E esse amarelo solar? Sempre eu o reencontro! Eu tenho muitas paredes amarelas na minha casa. Acho que talvez seja algo que tem a ver com a infância do meu pai, que foi passada na África do Norte. Será? De tanto me falar do charme dos países árabes, vai ver que acabei sendo influenciada...









Vejam a bela escadaria que leva até os aposentos. Um andar inteiro não pode ser visitado. É onde moram os descendentes da Condessa! Nos andares superiores, os aposentos guardam a fabulosa coleção da baronesa. São objetos e estatuas da Antiguidade Romana, da Grécia e da Pérsia. Tudo isso misturado com moveis estilo Luis XVI.

Depois da visita, caminhamos de novo através de becos que de desembocam em umas pracinhas ensolaradas. Vejam que fachada incrível!


 
E este boteco? Não da vontade de sentar e provar os petiscos? Não parei nele porque estávamos a caminho de outra programação. Contarei em outro post. 












                    
Leiam: especialidad en CHACINAS y carnes. Imediatamente me lembrei do crime cometido pelas protagonistas do filme Tomates Verdes Fritos e do churrasco que veio depois!

Nenhum comentário:

Postar um comentário