quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Entre o bar gay e o monastério de San Clemente - Sevilha



Faz cinco dias que estamos em Sevilha. Hoje de manhã, antes de sair rumo ao bairro de Triana, estudei o meu guia. Ele recomenda uma visita à capela do Monastério de San Clemente que tem setecentos e cinquenta anos, e avisa também que temos que marcar hora antes. Desci até a portaria do hotel e pedi ajuda ao concierge. Este ligou par o lugar e repetiu o que uma freira havia lhe dito: poderíamos tentar a sorte chegando as 04:00 da tarde. Não havia nada de definido...


Após almoçar no Kiosco de las Flores, pegamos um taxi para ir até Monastério. Como faltam uns trinta e cinco bons minutos para o horário estipulado pela freira, decidimos procurar um barzinho. Rodamos um pouco até achar um aberto. Ao entrar, vejo que o lugar pode muito bem servir de cenário para um filme de Pedro Almodóvar. Aqui um dos detalhes da decoração bem Kitsch!













O garçom faz questão de desmunhecar. Apesar de ter pedindo somente uns sucos, uma água e um cafezinho, ele coloca diante de nós um pratinho com miúdos de galinha e avisa que é oferta da casa. Aconteceram outras coisinhas, mas essas foram guardadas para o texto que vai sair sábado no jornal...





 





Amei ficar neste bar. Adorei o garçom divertido, mas infelizmente, tenho encontro marcado com uma freira! Após pagar, saímos e andamos até o Monastério. Portão trancado, toco a campainha. Uma voz quer saber o que desejo. Explico que só quero ver a igreja. A freira avisa que é impossível. Imploro com voz de choro. O meu lamento funcionou. A freira me repassa algumas dicas para chegar até ela. O portão se abre...
 










Seguí todas as intruções e enfim chego até o claustro. Descubro que só poderei conhecer a capela a uma condição:  para ajudar o convento, devo comprar alguns doces preparados pelas freiras. 






Tivemos direito de ficar somente poucos minutos na capela. Ela é incrivelmente bela. Tirei uma única foto e me arrependi depois. Não somente o resultado foi péssimo já que eu registrei o lugar às pressas (tempo contato). A luminosidade é precária e o ângulo é péssimo. Tive a impressão de agir como uma profana. Vivenciei momentos especiais...

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