terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Hotel Alfonso XIII e churros em Sevilha

Para terminar lindamente o sétimo e ultimo dia em Sevilha, fomos até a Plaza de America. É impressionante a quantidade de palomas que há nesta praça. Da para ouvi-las arrulhando bem alto. Vejam que bela imagem: um lindo cocheiro esperando um cliente debaixo de um pé de ciclamor. Havia um monte dessas arvores em flor. A visão delas enche a alma de euforia.

Fomos visitar o Museo de Artes y Costumbres Populares. Achei muito interessante porque podemos ver no subsolo uns ateliês mostrando o processo de fabricação do vinho, do azeite, dos azulejos, dos violões...

Havia também muitos moveis típicos bem rebuscados.
Demos um pulo só para dar uma olhadinha no mais belo e luxuoso hotel da região Andaluz: o famoso Alfonso XIII. Foi inaugurado para a exposição internacional de 1929. É onde descem as pessoas mais ilustres em visita à Sevilha.


Eu dei uma andadinha só para admirar rapidinho...
Amei este detalhe: Umas linhas presas no topo do pátio interno para poder esticar umas cortinas e assim cortar o efeito do sol durante o verão e fornecer uma sombra agradável.

Seguimos depois para a antiga fábrica de tabaco onde dizem que a famosa Carmen de Prosper Mérimée trabalhou. Data de 1771. Empregava até 3000 operárias que enrolavam os charutos por cima das suas próprias coxas. Para impedir o contrabando, foram construídos 300 metros de fossos, guaritas e até umas celas onde eram presos os operários que tentavam roubar. Hoje é a sede da universidade de Sevilha.



Não percorremos o edifício porque é considerado o maior depois do Escorial. Já estávamos cansados demais. Só fizemos passear. Depois disso fomos tomar um aperitivo no terraço de um bar da charmosa Calle Santa Maria La Blanca. A maioria do pessoal bebia um vino de verano que é um tipo de sangria.


Ao voltar ao hotel, o meu marido não quis mais sair. Então eu fui dar um pulo numa lanchonete especializada em churros. Era situada perto do meu hotel. Eu passava todos os dias por ela e ficava babando. Devo lembrar que a origem do churro é Espanhola. Havia vários tipos, como o comum estriado que encontramos no Brasil, mas tinha também um comprido. Foi o que pedi. Veio acompanhado do típico chocolate quente bem grosso (acho que colocam maisena para engrossar). Uma delicia. Comi sozinha no meu canto, só observando as comadres e os clientes de modo geral. Não vi turistas, só havia pessoas do povo mesmo, pessoas comuns e relativamente simples. Adorei a experiência. 
O que me impressionou foi ver que quase todo mundo que comia no balcão jogava os guardanapos de papel no chão! Foi o único lugar onde vi sujeira. A cidade inteira é bem limpa. Depois disso, eu andei pelo bairro e voltei para o meu hotel para preparar a mala. O nosso jantar foi no quarto mesmo. Pedimos um caldo leve. Era o nosso último dia em Sevilha. A viagem foi realmente marcante e inesquecível.

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