domingo, 18 de março de 2012

A primeira noite em Sevilha

Adorei um detalhe bem charmoso: todas as portas dos quartos do hotel, onde eu me hospedei, são cobertas com uns fragmentos ampliados dos quadros mais famosos do pintor Velásquez, nascido na cidade! Não somente aquilo deixava os corredores com um visual bem impactante como facilitava também na hora de achar o nosso apartamento.

Havia uma porta com a anã, outra com a princesa e uma terceira com o pintor, todos do quadro LAS NINAS. A minha porta recebeu a adorável imagem do pequeno príncipe Baltasar cavalgando. Era tão agradável percorrer o corredor com todas essas figuras tão expressivas nos fitando com intensidade!

Ao entrar no quarto eu tive a agradável surpresa de ter uma janela dando para o pátio interno da igreja Santa Magdalena. Varias ruas perto da redondeza eram pedestres. A, de mão única, que passava na frente do hotel era tão estreita que os carros passavam bem devagar. Não havia barulhos de cidade grande chegando até o meu quarto.

Dava par dormir de janela aberta. Os sinos dobravam sem estardalhaços até bem tarde na noite e este ruído me fazia mergulhar numa profunda paz interior. Este som é divino, ele tem o poder de espalhar uma calda de serenidade por cima dos telhados. É um som protetor que nos faz adormecer com facilidade como uma canção de ninar.


Chegamos às 17h30min e logo após deixar as malas e tomar um banho ligeiro, estávamos prontos para sair. Ao passar pela recepção, recebemos um convite para provar uma iguaria típica no Bar de tapas do nosso hotel: a famosa COLA DEL TORO. É simplesmente O RABO DO TOURO guisado e servido com batatas inglesas.

Provamos o prato em duas ocasiões e apresentado de duas maneiras: O rabo fatiado  (carne e ossos juntos) servido com batatas cortadas em pedaços grossos e a carne do rabo desfiada e sem osso, servida com purê de batatas. Não é algo sofisticado. É um prato bem rústico que vale a pena ser conhecido.


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