terça-feira, 20 de março de 2012

Gustav Klimt

Visitar Viena sem ver uma obra de Gustav Klimt é algo inadmissível! Eu marquei um tempo na agenda apertada para correr até o palácio Belvedère. É lá onde esta exposta a sua mais famosa tela chamada O BEIJO. O palácio é belo, mas não podemos tirar fotos do interior e nem da sua escadaria suntuosa. Eu só fotografei o parque a partir do 1º andar.

Tem quadros de vários outros pintores famosos, como o Egon Schiele, por exemplo, mas eu estava mais interessada em ver somente o Klimt. Eu queria ir direto ao ponto, já que o meu tempo estava contado.

Subi no andar exato onde podemos encontrar a lasciva e fatal JUDITH com os olhos semicerrados e a boca entreaberta. Fiquei encantada com a tela representando Sonja Knips. Essa moça tem a aparência de uma flor delicada que acaba de desabrochar! Uma preciosidade! Infelizmente não foi possível tirar foto, era absolutamente proibido.

Fotografar um quadro em si não é muito interessante, já que podemos encontrar a imagem reproduzida centenas de vezes na NET. O bom mesmo é tirar fotos do pessoal curtindo, admirando a obra.
Todas as telas estavam penduradas da forma mais trivial, quero dizer nas paredes. Agora a mais famosa do Klimt tinha um lugar de destaque: Bem no meio de uma sala, presa a um suporte que a mantinha fixa no chão. Havia vários vigilantes de olho no público. Muitas pessoas estavam em pé, de boca aberta, visivelmente encantadas. Agora havia umas vinte jovens sentados no chão admirando O BEIJO. Estavam prostrados, ou melhor: pareciam hipnotizados. Era uma adoração quase religiosa.

Já que não foi possível fotografar a famosa tela e nem o pessoal babando diante dela, eu vou postar a foto do hall de uma loja que fica perto do meu hotel. O espírito do Klimt baixou no decorador do lugar!



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