quinta-feira, 29 de março de 2012

Apartamentos Imperiais palácio HOFBURG - Viena

Vou falar agora do palácio Hofburg onde visitei os aposentos particulares da Sissi Imperatriz. Era proibido tirar fotografia das salas, das roupas e dos moveis. Podemos passar pelo quarto da Elizabeth e observar as suas barras de madeira e outros objetos que ela usava para se exercitar fisicamente. Ela era uma excelente amazona e gostava de manter o seu corpo enxuto. Dizem que ela devia sofrer de anorexia. Seguia dietas malucas, mandava os seus empregados espremer carne para beber o sangue cru!  A Imperatriz representada pela doce Romy Schneider, não tem nada a ver com a complicada e egocêntrica Sissi real.



Sissi continua fascinando todo mundo. Fotografei discretamente um dos seus admiradores (foto tirada na parte que apresenta as louça, ali é permitido). Antes de chegar até os aposentos, passamos por uma exposição que mostra uma réplica do vagão de trem imperial. Elizabeth não parava de viajar. A blusa que ela vestiu no dia em que foi assassinada encontra-se numa vitrina e o estilete usado para matá-la também. Podemos ver um rasgo à altura do seio. Vemos também a sua mascara mortuária. Isso é meio sinistro. Alias, eu fui ver o túmulo dela que se encontra na Cripta Real dos Habsburgo na Igreja dos Capuchinos. Eu não quis postar nada daquele lugar porque é altamente mórbido. Saí de lá impressionada com as jazidos cobertos de caveiras e ossos de bronze. 

Em alguns salões de Hofburg, podemos ver também umas estatuas de cera representando a esguia Sissi vestindo as roupas que ela utilizou nos bailes. Ao me aproximar li que as roupas eram réplicas e as jóias eram falsas. Ninguém sabe onde foram bater as autênticas. A imperatriz chegou a dar as suas estrelas de diamantes para as suas damas de companhia. Vemos umas copias enfeitando o penteado de um dos manequins. Os poucos acessórios que pertenceram de fato a Imperatriz são uns pares de luvas, uma sombrinha de renda, um chapéu com véu. Tudo esta desbotado e puído pelo tempo. É um fato, todos nos acabamos em poeira, mesmo as belas imperatrizes. De repente comecei a cantarolar uma antiga canção da Françoise Hardy: 

Nós somos tão pouca coisa//E minha amiga, a rosa me disse esta manhã// Na aurora eu nasci, batizada com orvalho// Eu desabrochei, feliz e amorosa, ao raio do sol//à noite eu me fechei e acordei velha

4 comentários:

  1. Não somos o que os outros querem que sejamos;porque sonhamos!

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    1. Boa noite!
      Eu não tinha visto o seu comentário datado de dezembro 2014! Eu não reencontrava a senha portanto meu blog foi esquecido. Penso em retomar meus relatos. Obrigada

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  2. Não somos o que os outros querem que sejamos;porque sonhamos!

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    1. Boa noite!
      Eu não tinha visto o seu comentário datado de dezembro 2014! Eu não reencontrava a senha portanto meu blog foi esquecido. Penso em retomar meus relatos. Obrigada

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